quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bandolero

No dicionário Larousse da língua castelhana:
Bandolero: salteador de caminos,

O Capitão América Adílson tinha grande técnica. Mas a saga do Grêmio operava em meados dos anos 90 com um bandolero, que saía da área para matar a jogada. Esse homem era Rivarola.
Um homem corpulento, com olheiras bem marcadas, cara de bandido. Um zagueiro de respeito. Veio do Talleres de Córdoba, clube da segunda divisão argentina, o que só depõe a se favor.
Havia um torneio de meio de ano que reunia os clubes campeões do mundo naquela época: Grêmio, Flamengo, Santos e São Paulo. Em uma partida entre Grêmio e São Paulo, Rivarola deu uma tesoura em Juninho e tomou cartão vermelho. Os repórteres questionaram Rivarola e ele lascou, explicando que a expulsão foi injusta: “Fue con buena intención”
Imaginem se fosse “con mala intención”.
Hoje, Rivarola tem uma revenda de carros usados no Paraguai. Continua um bandolero.

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